Meus Versos Sobre Gatos

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Meus Versos Sobre Gatos
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Meus

Versos

Sobre

Gatos

Juan Moisés de la Serna

Traduzido por Marcela Prado

Editorial Tektime

2020

“Meus Versos Sobre Gatos”

Escrito por Juan Moisés de la Serna

Traduzido por Marcela Prado

1ª edição: julho, 2020

© Juan Moisés de la Serna, 2020

© Ediciones Tektime, 2020

Todos os direitos reservados

Distribuído por Tektime

https://www.traduzionelibri.it

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Prólogo

Um dia, uma girafa

tranquilamente comia

quando chegou um mosquito

que imediatamente lhe dizia

- Agrada-lhe essa comida?

Ela – sim – lhe contestou.

- O que você sabe desta vez?

- o mosquito perguntou.

- Pois é muito boa – a girafa

ao mosquito dizia.

- Mas para quê? – perguntava

e ele curioso parecia.

Ela pensou um pouquinho

e depois o contestou

- A grama é que sabe

- e logo se calou.

AMOR

Dedicado a meus pais

Conteúdo

1. a girafa e o mosquito7

2. O ELEFANTE SALTADOR………………………………10

3. DOM RECLAMÃO…………………………………………12

4. O CARACOL E A NUVEM……………………………….14

5. o caracol e o arco-íris16

6. embaixo da chuva20

7. o escaravelho e o sol23

8. o GATO AsSUSTADO e o CARACOL26

9. o franguinho ENGAIOLADO27

10. meu AMIGO MININO28

11. A GAVIOTA e o GATO32

12. o ratinho MEDrOSO36

13. o cão e o gato39

14. o GATO marrom43

15. RING, RING, o relógio45

16. A arainha AsSUSTADA48

17. o GATO GuLOSO51

18. o GATO CURIOSO54

19. o GATO PELADO57

20. o GATO selvagem60

21. a LAGARTIxA MOlhADA63

22. o patinho coxo67

23. a RAPOSA TRISTE70

24. o RATO AMARelO74

25. o GATO VOADOR76

1. A GIRAFA E O MOSQUITO

Um dia, uma girafa

tranquilamente comia

quando chegou um mosquito

que, em seguida, lhe dizia.

―Você gosta dessa comida?

Ela ― Sim ― lhe contestou.

― O que você sabe desta vez?

O mosquito perguntou.

― Sei que é muito boa ―a girafa

ao mosquito dizia.

― Mas boa para quê? ― ele pergunta

e curioso parecia.

Ela pensa um pouquinho

E depois fala:

― A grama é que sabe.

E logo se cala.

― Mas a grama não sabe,

porque eu já a provei

e posso te garantir

que não gostei.

Ela o observa fixamente

E, assim, lhe pergunta:

― Você comeu a grama?

Nisso, eu não acredito.

― Pois, sim! ―ele está lhe dizendo.

― Eu a comi um dia.

― Acho que não! ― ela o contestou,

porque não o cria.

“Pois, sim! Pois, não!” assim estavam

e um tempo já levavam,

quando se aproxima um gato

que ao longe os escutava.

―Deixe-me ver, esclareçam-me

por que os vejo discutir.

O que importa se lhe agrada?

Isso é bom para ti.

A girafa o olhava

e não muito bem o entendia.

― Por que o gato diz isso?

Ela, então, perguntaria.

― Vamos, diga-me uma coisa,

por que você fala desse jeito?

Mas olha para o mosquito

e volta a lhe dizer:

― A grama está muito boa,

isso posso lhe assegurar.

Garanto que ainda não provou

o que há neste lugar.

O gato, ao respondê-la,

lhe deu esta explicação:

― Girafa, o que é melhor?

Que ele coma um montão.

― Se ele gostar tanto quanto você

da grama deste lugar,

ele vai deixar-lhe sem

e terás de mais procurar.

Ela estava pensativa,

pois ainda não havia pensado nisso.

E, então, disse ao mosquito:

― É certo que você a tem comido.

― E acredito que esteja amarga,

por isso não lhe agradou.

Melhor que busque comida,

penso eu, uma comida com mais sabor.

O mosquito a escutou

e assim lhe respondia:

― Vou buscar comida

e virei aqui outro dia.

E voando se afastou.

A grama não o agradava.

E o gato disse então

à girafa impressionada.

― Viu como foi fácil?

Por isso ele voou.

A grama ele não comeu

e você foi quem mais se incomodou.

A girafa compreendeu

que ele tinha razão.

Agradeceu ao gato

e comendo permaneceu.

E o mosquito, voando,

dali se afastou

seguro de que voltará,

quando na grama estiver pensando.

AMOR

2. O ELEFANTE SALTADOR

Saltando, um elefante

por um parque se encontrava.

Viu ali uma tartaruga

e rápido se aproximava.

― Oi, tartaruga bonita.

O elefante dizia.

Ela estava adormecida

e nada lhe respondia.

De novo, ele a cumprimenta

e muito estranhou

ao vê-la tão quietinha

e que nada lhe falou.

― Tartaruga, está me ouvindo?

O elefante dizia.

Tão forte era o barulho

que dormir já não poderia.

― Sim, eu te escutei…

A tartaruga está dizendo.

― Por que não respondeu?

― Porque eu estava dormindo.

E conversando por um bom tempo

os dois ali tinham ficado,

quando chegou um gato

que logo havia perguntado:

― Elefante, gostaria

de um pouquinho me ajudar?

― E eu? ― pergunta a outra.

―Não ― respondeu sem hesitar.

― Por que ele sim e eu não?

A tartaruga dizia.

― Porque você é muito tranquila

e tarde eu chegaria.

E a tartaruga aborrecida

rapidamente adormeceu.

E o gato e o elefante

marcharam em saída.

Um pássaro que estava

no alto de um raminho

se colocou a cantar

metidinho em seu ninho.

A tartaruga o escutou

e, em seguida, perguntou:

― Por que canta, passarinho?

Ele, assim, para ela falou:

― Como te vi sozinha

e triste me parecia,

com minha canção

alegrar-te era o que eu queria.

A tartaruguinha o olha

e o agradece ternamente.

Depois, se mete em sua casinha

e segue bem dormente.

E assim os dois amigos

ali juntinhos estão.

A tartaruga dormindo

e o pássaro quietinho.

AMOR